sábado, 6 de novembro de 2010

EU ESTAVA LÁ



Última sexta-feira das férias e show de Zeca Baleiro na Ilha.

Peguei o batmóvel e fui lá, afinal Zeca é um dos meus artistas prediletos tanto pelo seu talento como músico e intérprete quanto pela sua verve poética, típica de quem já leu todos os malditos.

Point novo pra mim. No mesmo local onde os Scorpions tocaram mes passado. Clima legal, na margem do Bacanga. Só achei a cerveja caríssima. Não dá nem pra encarar 1/2 dúzia sem sair com aquela sensação de quem foi assaltado. Dá próxima tenho que tomar umas antes pra não deixar meus suados cobres nas mãos dos mercenários de plantão.

Zeca continua cantando e tocando muito. Até mais do que antes. Sua banda é fantástica e os arranjos das canções conhecidas às vezes mudam a cara das mesmas pois soam quase sempre como novas canções. Mas este talento já faz parte do velho Baleiro. No DVD do show com Fagner onde ele quase sempre parece embasbacado em cantar com o ídolo, ele também apronta no making off dando roupagem a velhas canções do Ave Noturna.

Vez em quando eu tiro onda dizendo que Zeca aprendeu a gostar de Fagner porque ele escutava o Revelação lá de casa quando ia na padaria de seu Ribamar,  no Monte Castelo, comprar uns pães à tardinha.

Claro que isso é folclore meu.

Depois de hora e meia de show e alguns bis, Zeca encerrou com solos dissonantes de Heavy Metal do Senhor agradecendo a platéia por este show na terrinha e às piabas enviadas pra ele lá da Baixada.

Afinal só quem é maranhense sabe o valor de uma piaba frita.


2 comentários:

Antonio José Rodrigues disse...

Ouvi, Jorge, a música, recomendada por vc em Queria ser John Lennon, imaginando, paralelamente, a Juliana Paes no Kama-Sutra. Aí, cara, deu-me uma vontade incontolável de tomar uma cerveja com piaba frita. Cerveja, é claro, sem ágio. Abraços

Jorge Jansen disse...

Melhor ainda na beira rio em Pindaré