sábado, 30 de janeiro de 2010

FELICIDADE INTERNA BRUTA


Em que nível anda sua felicidade?

Este é o Santo Graal da ciência hedônica - a ciência da felicidade - que vem pesquisando e estudando o comportamento das pessoas para identificar as respostas para esta pergunta. 

Mas o que representa felicidade para algumas pessoas pode não representar para outras; um exemplo disso é o dinheiro. Segundo os analistas quando as pessoas saem da pobreza, há um aumento dramático da felicidade. Mas à medida que a renda fica alta, esse crescimento torna-se cada vez menor chegando a um ponto em que a curva da felicidade se estabiliza no conforto e começa a cair quando atinge o luxo.

A procura por sinais de comportamento da felicidade humana levou a alguns resultados interessantes de acordo com geneticistas americanos. Após pesquisas, os cientistas entenderam que 50% dos estado do humor é genético. Os outros 50% são complementados pela conexão social: amigos, casamento, grupos afins, etc.

Este conjunto de variáveis intangíveis que compõem a sua e minha felicidade começou a ser alvo de estudos desde que o rei de Butão, um pequeno país do Himalaia, vendeu a idéia de que a riqueza de um país não poderia ser medida simplesmente pelo crescimento econômico, mas por um indicador que se baseasse na integração do desenvolvimento material com o psicológico, o cultural e o espiritual. Chamou este indicador de Felicidade Interna Bruta, ou simplesmente FIB.

Este novo conceito implode o antiquado modelo econômico onde a riqueza de uma nação é calculada pelo PIB, tão bem já questionado pelo ex-ministro da Fazenda Delfim Neto, que o equiparava ao cálculo aritmético que dividia uma galinha entre uma pessoa que comia e outras que sequer a tinham visto.

O FIB leva em conta o progresso de uma comunidade baseando-se em nove dimensões: padrão econômico, boa governança, educação de qualidade, saúde, vitalidade comunitária, proteção ambiental, acesso à cultura, gestão do tempo e bem-estar psicológico. 

As empresas estão de olho nesta transformação de costumes e valores pessoais utilizando-se de um novo conceito de gestão, o Endo-FIB. Levam em consideração que pessoas felizes se saem melhor em entrevista de emprego, são mais produtivas e mais bem sucedidas e mantém mais coesão para trabalho em equipe, principalmente quando há o uso equilibrado do tempo. Pesquisadores concluem que seis horas de trabalho energético são suficientes e que o restante do dia deveria ser liberado para lazer cultural, socialização e atividade física.

Existe o site Felicidade Interna Bruta que merece uma espiada. Além de fazer o Teste da Felicidade, existem 100 dicas muito legais de como dar um upgrade para melhorá-la. Acho que vale a pena escolher uma delas pra realizar por semana. Mal não faz.

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