Crédito: G1
Tem gente que não gosta de mulher nua. Nem com pouca roupa.
Ontem, estava num site, desses com fórum, e o que havia gente incomodada com Larissa Riquelme não era pouco. Principalmente porque ela disse que ia tirar a roupa mesmo com a eliminação do Paraguai. E daí?
As BBB não tiram a roupa? As atrizes-pitéu da Globo e da Record não tiram a roupa?
Até as balzacas que não estão com tudo em cima e pedem ajuda ao photoshop tiram a roupa.
E ninguém reclama.
Acho que isso incomoda mais quem não tem um corpinho decente pra mostrar ao vivo e a cores.
Mas o tipinho que mais me incomoda agora é um cidadão que na falta do que fazer criou um novo visual fashion para a Mulher Maravilha. Corpo todo coberto. Só faltou a burca.
Eu não sei de onde vem a idéia de jirico de uma criatura radicalizar e querer mudar a imagem de um mito.
Dentro do mundo HQ, a Mulher Maravilha é uma espécie de mito desde que foi criada pelo psicanalista do Exército americano, William Moulton Marston, inventor do aparelho detector de mentiras.
O cara tinha lá suas perversões sexuais e a partir de uma relação aberta, um triângulo amoroso que mantinha com a esposa e a amante, inspirou-se nas duas mulheres para criar a Mulher Maravilha.
A criação da personagem é toda cheia de referências auto-biográficas. Sabe o laço da verdade da Mulher Maravilha? Foi um daqueles insights em que ele mesclou o detector de mentiras e a "prisão sexual" em que vivia. Uma vez preso nesse laço, todo mundo se torna um escravo – de corpo, mente e alma.
Ele era o cara.
Mas ainda assim, na contra-mão do criador e da criatura, o novo visual parece que vai engrenar na edição 600 da heroína. Torço pra não dar certo.
Ainda bem que estas ideias não chegaram no Paraguai.
3 comentários:
que viagem essa história da mulher maravilha. vou olhá-la com outros olhos agora... rsrsrs
pois é...o cara unir as duas mulheres da vida real numa outra da ficção, livra a conta do analista.
Muito interessante essa história!!! abraços Jorge!!!
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