Como a maioria dos brasileiros quando está doente e procura uma farmácia ao invés de procurar um médico, a justiça do Paraná levantou um lado da venda que cobre os olhos e tomou uma iniciativa preventiva para punir futuras barbáries nos seus estádios.
É uma medida paliativa. Funciona quase como um curativo de emergência. Primeiro porque só resolve parte do problema e depois é necessário que ela seja posta em prática e não fique apenas ilustrada no papel.
Pelo projeto, os clubes deverão fazer um cadastro no momento da compra dos ingressos, com apresentação de um documento de identidade e a comprovação do endereço. Os integrantes de torcidas organizadas precisarão apresentar ainda certidão de antecedentes criminais.
Os clubes devem colocar monitores de imagem nas catracas dos estádios e instalar equipamentos para fotografar o rosto de cada torcedor que ficará relacionado ao ingresso adquirido. As informações deverão ser preservadas por 30 dias. Caso o clube não cumpra o previsto na legislação as penas são de advertência, multa ou cassação do alvará.
Como comentei em postagem anterior, é necessário que se inclua o banimento pra sempre dos estádios, do torcedor envolvido em pancadarias como aquela do jogo do Coritiba.
Não basta apenas identificar. Tem que punir. Meter na cadeia.
O problema é que continuamos no país da pizza.
Hoje mesmo fiquei sabendo que após filmado recebendo propina e denunciado por corrupção, o governador Arruda, de Brasíla, somente terá seu processo de impeachment julgado em janeiro. E isso somente será possível porque os parlamentares que irão julgá-los, vão reduzir suas férias ( rá, rá, rá!!! ) para se reunir em sessões extraordinárias ( rá, rá, rá ), recebendo verba extra ( o famigerado jeton ), para analisar o processo.
Se não, só em fevereiro...
E olhe lá, pois em fevereiro tem o carnaval!!!
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