De Maria Antonieta a Brigitte Bardot elas sempre ocuparam o imaginário masculino.
Talvez por conta daquela coisa sensual da língua. Calma, calma, calma! A língua, neste caso, é a linguagem.
A língua é tão sensual que até os xingamentos são ditos com elegância, como fez Merovíngio em Matrix: " Nom de Dieu de putain de bordel de merde de saloperie de connard denculé de ta mère..."
As musicas francesas fizeram muito sucesso nos anos 60 e 70. Talvez porque o mundo não estivesse tão americanizado.Não existem dados estatísticos, mas acredito que muita gente que hoje tem entre 35 e 45 anos foi gerada ao som da música francesa. No mínimo, planejado. Suas origens, meu caro leitor, podem estar relacionadas em músicas como:
Mas o romantismo francês entrou em decadência. Prova disso é que a Vogue francesa, uma revista tradicionalmente feminina, colocou na capa deste mes um modelo transsexual famoso por lá: o brasileiro Leandro que atende pelo singelo nome de guerra de Lea.
Décadence sans élégance.
Por estas e outras mudanças de comportamento é que eu me divirto com Felipe Neto esculhambando Crepúsculo. Acabou o romantismo, a sedução. É o fim dos tempos.E o crepúsculo de uma era.
O crepúsculo do macho.
O crepúsculo do macho.