sábado, 31 de julho de 2010

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATENIDADE

A francesa Brigitte Bardot e a britânica Jane Birkin


Ah, as francesas...Sempre inventando.

De Maria Antonieta a Brigitte Bardot elas sempre ocuparam o imaginário masculino.

Talvez por conta daquela coisa sensual da língua. Calma, calma, calma! A língua, neste caso, é a linguagem.

A língua é tão sensual que até os xingamentos são ditos com elegância, como fez Merovíngio em Matrix: " Nom de Dieu de putain de bordel de merde de saloperie de connard denculé de ta mère..."




As musicas francesas fizeram muito sucesso nos anos 60 e 70. Talvez porque o mundo não estivesse tão americanizado.Não existem dados estatísticos, mas acredito que muita gente que hoje tem entre  35 e 45 anos foi gerada ao som da música francesa. No mínimo, planejado. Suas origens, meu caro leitor, podem estar relacionadas em músicas como:











 

Mas o romantismo francês entrou em decadência. Prova disso é que a Vogue francesa, uma revista tradicionalmente feminina, colocou na capa deste mes um modelo transsexual famoso por lá: o brasileiro Leandro que atende pelo singelo nome de guerra de Lea.

Décadence sans élégance.

Por estas e outras mudanças de comportamento é que eu me divirto com Felipe Neto esculhambando Crepúsculo. Acabou o romantismo, a sedução. É o fim dos tempos.E o crepúsculo de uma era.

O crepúsculo do macho.

4 comentários:

rayssa gon disse...

vc não gostou da foto, da imagem em si ou por se tratar de um transsexual??

o que importa é o tratamento estetico e a montagem da cena ou o fato da modelo carregar um cromossomo X e outro Y ao inves de dois X?

Jorge Jansen disse...

O que me deixa incomodado é o fim de um ciclo.
Acho que as pessoas se aproximam mais pelas diferenças que pelas semelhanças. Na medida que a sexualidade adquire um caráter ambíguo ou que se torna tão vulgar a ponto de não despertar o desejo do outro é sinal que algo tá errado. Acho a guerra dos sexos uma utopia: homens e mulheres devem ser tratados como iguais, mas
certos territórios devem ser preservados como
um universo particular. Pra que haja sempre o desejo.

rayssa gon disse...

ta. não entendi.

só queria dizer q eu acho a sexualidade algo ambiguo. até paradoxal. pq assim é o ser humano.

vulgar? não despertar o desejo do outro? q outro?

não entendi mesmo. :S

Jorge Jansen disse...

É assim: (1) do ponto de vista do desejo meu universo particular gira em torno do feminino - ou seja, gosto de mulher - e uso as canções do post como referências de um tempo em que elas faziam parte temporal do romance de uma deteminada juventude; (2)não gostaria de comprar minha revista predileta para me sensibilizar com uma opção sexual que não me diz respeito; (3) acho que respeitar a escolha alheia é uma coisa coletiva e civilizada mas inseri-la no seu mundo é uma decisão pessoal. Mas isto é só minha opinião.