domingo, 17 de junho de 2012

EU SOU O CAVALEIRO NEGRO A PROCURA DE UM DESAFIO!

Lá no início dos anos, a minha rota diária era cruzar o centro de Fortaleza do terminal de ônibus da Água Fria, na Sena Madureira, até a Praça José de Alencar. Só que no caminho...No caminho ficavam algumas casas de pinball. E por ali eu ficava antes de voltar pra casa...

Imagine-se numa era sem Sky, celular, notebook, internet, playstation, nintendo, etc... Eram assim o início dos anos 80 e uma das coisa mais modernas da tecnologia que você poderia ter em casa era um console Odissey ou um Atari. Mas isso nem chegava perto das máquinas de pinball com suas luzes e músicas e a mágica de inserir a ficha e disparar o lançador de bola para depois exibir sua performance de bailarino fazendo caras e bocas enquanto manuseava os botões das palhetas.

E o clássico dos clássicos era o Cavaleiro Negro. Uma bela máquina predominantemente amarela com a temática de um cavaleiro medieval e além do piso normal dos pinballs, havia um segundo plano onde os jogadores tinham que lançar as bolas até lá. E mais: a máquina se comunicava com você. O mítico do Cavaleiro vinha da sua fala robôtica, convidando-o pra jogar: "Eu sou o Cavaleiro Negro a procura de um desafiiiô". Você podia estar ali distraído, jogando noutra máquina, combatendo alienígenas, ou como eu passando na rua e o Cavaleiro se fazia ouvir, instigando, provocando, a espera de receber as fichas da Taito no seu painel.

Outros tempos, caro leitor. Não sei quantas horas passei dentro de casas de pinball, mas posso garantir que foram muitas. Pesquisando para este post me surpreendi em saber que estas máquinas do Cavaleiro são raríssimas hoje em dia e estima-se que só hajam 30 delas por aí, valendo até 15 mil. Uau!!!

Trinta anos depois, meu sentimento é dizer que eu joguei nelas!!!


Nenhum comentário: