domingo, 25 de outubro de 2009


TEMPO DE PRIMAVERA


( fragmento )






Dentro do poema

não há espaço que comporte

a explosão das horas e do tempo

não há espaço que comporte

a engrenagem

moto-contínuo das horas e tempo

não há espaço

só o risco do verso coagular nos vasos

detonando a cartilagem

vertigem crônica asfixia

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