sábado, 7 de novembro de 2009

OS INGLESES E AS BELAS


Deu na internet a demissão de duas jovens inglesas por um motivo insólito: ambas eram belas e sensuais. A primeira foi demitida de uma padaria porque suas curvas sinuosas chamavam demasiadamente a atenção dos clientes; a outra de um presídio, sob alegação de ser sexy demais.

Imagino que as esposas começaram a desconfiar do repentino interesse de seus maridos em comprar o pãozinho quente de todo dia; ou de cometerem pequenos delitos para passar uma noite na prisão.

Tenho admiração pelo futebol, música, literatura e história inglesa, mas em matéria de mulher os caras são uns tremendo babacas. Taí o Príncipe Charles, pra não me deixar mentir, vivendo maritalmente com o jaburu que foi sua ex-amante.

Quando o assunto é sexo, então nem se fala. Os caras detêm a cátedra da frieza e da formalidade. Quem assistiu “O Sentido da Vida” do Monthy Phynton sabe do que estou falando. Tem uma cena em que o professor tenta ensinar para a classe de meninos, uma aula de educação sexual com sua esposa frígida.

Imagino que isso tudo é armação das feias. Imagino-as com seus rostos feios, seus sorrisos feios, batendo palmas. Só pode ser, porque quem teve um rei promíscuo como Henrique VIII não pode exigir uma sociedade pudica.

O paralelo disso aqui no Brasil foi com aquela estudante que teve de sair escoltada pela PM, da faculdade onde estudava, porque foi acossada em sua integridade pela horda estúpida de uma minoria manipuladora, sob alegação do vestido que estava usando.

Eu pensava que estes tempos já haviam passado, mas me enganei.

Após anos de sexo, drogas e rock’n’roll, a década de 80 trouxe o mundo de volta a uma fase de conservadorismo sem precedentes: o líder da maior Igreja e o presidente da nação mais poderosa, o papa João Paulo II e o presidente Ronald Reagan respectivamente, eram conservadores extremistas; e corroborando com tudo isso, havia a disseminação do vírus mortal da AIDS impingindo a nova ordem da monogamia. Em outras palavras, vivia-se para preservar a moral e os bons costumes.

Mesmo assim estes ventos se foram. Ano após anos, continuaram pipocando denúncias de pedofilia e homossexualismo dentro da Igreja, a indústria pornográfica americana ascendeu vertiginosamente importando para o mundo seus gang-bangs e similares e a humanidade aprendeu a usar o preservativo, retornando ao seu instinto primitivo de poligamia.

Cito então, Lavoisier; “nada se cria, tudo se transforma”. Assim é a natureza humana.

Quanto às garotas, eu se fosse cliente daquela padaria, iria comprar meus doces noutro lugar e deixaria de cometer aqueles pequenos delitos de todo dia. Só pra fazer pirraça!!!

Nenhum comentário: