quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

OPS! FOI SEM QUERER!


Da série bizarrices-que-se-encontra-na-internet, deparei-me com uma briga de casais em que a namorada matou involuntariamente o namorado, porque sentou em cima dele!!!! Ela pesa 136Kg e ele pesava 54Kg. Imaginei-o no corpinho do coyote, aí do lado.

O que me espanta na notícia é como a coisa realmente aconteceu, porque de briga de casais todo mundo entende, pois todo mundo já passou por uma. Mas sentar em cima? Tá mais pra luta-livre.

Imagino a situação acontecendo comigo: uma parceira com 2,5 vezes o meu peso me dando um golpe de jiu-jitsu, sentando em cima de mim e dizendo: "quero ver você sair agora seu safado!!!" Eu ofegante, batendo com a palma da mão no chão e ela sem entender que isto é um sinal de rendição na luta-livre. Também, não assiste luta-livre; só novela. Aí vem a dor no peito, uma agonia, eu paro de respirar e ela continua seu discurso de Cap. Nascimento: "pensando o quê, moleque! Não me respeita! Quer sair pra ficar com as quengas. Tô sabendo. Só porque eu tô gorda tu corre atrás daquelas nigrinhas de minissaia. Pois agora tu só sai quando eu quiser!"

Sair como, minha princesa? Tô lá mortinho da silva. Depois de uns cinco minutos ela me solta, mas não se dá conta da minha morte.

"Levanta preguiçoso", ela diz. "Deixa de molecagem!". Fala isso dando um biquinho de leve na minha bunda.
Como não me mexo, resolve me fazer cócegas no umbigo que é meu ponto fraco. Mas continuo imóvel e ela começa a se preocupar... Chama pelo meu nome, corre na cozinha pega um copo d'água, joga na minha cara e nada. Tô lá caminhando pra luz branca.

Depois bate o arrependimento, uma gritaria, um ai-meu-Deus, não foi porque eu quis e por aí vai.

Subitamente eu tusso e me engasgo e ela corre na minha direção. Me sacode, aplica uma respiração boca a boca que aprendeu assistindo E.R, até que no meio de uma suadeira eu dou um espasmo e recobro a consciência. 

Ela me abraça me chama de meu amor, diz que não fez aquilo por que quis, pede que lhe perdoe e logo quando começo a me sentir a última coca-cola da geladeira, ela volta ao normal, meio bruxa de Blair, me chama de miséria, desgraçado, que quero matá-la do coração, que um susto desse não se dá nem no pior inimigo e parte pra cima de mim com um golpe mortal de krav maga que ela viu num filme de Steve Segal, me atira no chão, senta-se por cima e começamos tudo novamente até que a tomada da vida volte a se desligar em mim mais uma vez.

Um comentário:

Unknown disse...

^^ rsrsrs Muito bom!
Eu vi a reportagem... também tentei imaginar a cena da mulher esmagando o "coiote" ^^
Mas vc descreveu muito melhor do que pensei!
Ri bastante

um super bju